
Já escrevia Loebl no início do seu Libertação da pobreza (pág. 1):

No Brasil, a maior e mais importante nação da América do Sul, há também grande riqueza. No entanto, numa população de aproximadamente 130 milhões, 75% vivem num nível de pobreza incomparavelmente mais baixo que esse nível nos Estados Unidos.
No mesmo livro, explica que a União Soviética praticava o "capitalismo absoluto" (págs. 22-3):
Nós resumiríamos a diferença entre o modelo marxista de uma economia planificada e a livre-iniciativa do seguinte modo: a economia soviética como um todo é, na verdade, uma única empresa. Ela é gerada por uma diretoria - o centro de planejamento. As empresas estatais são, todas, apenas algo como filiais desse grande órgão central - são orientadas pela mesma filosofia. [...] Qualidades humanas, talentos humanos - mentais e físicos - simplesmente não contam. [...] Não se pode nem mesmo chamar a essa economia de "capitalismo de Estado" porque essa gigantesca empresa pertence a um único dono - o Politburgo, o comando do Partido.

Libertação da pobreza foi publicado no Brasil pelas Edições Excelsior em 1985. Outro livro de Loebl, A sociedade responsável (em coautoria com o empresário tcheco Stephen Roman), saiu pela Editora Mestre Jou (1981). O instigante A humanoeconomia: como poderemos fazer com que a economia nos sirva e não nos destrua surgiu em 1976, pela José Olympio.

Vivemos hoje em uma das sociedades mais refinadas que o homem pôde edificar em todos os tempos. Atingimos as maiores alturas de inteligência e alcançamos mais conhecimentos do que em qualquer período anterior da história. Gostaríamos de acreditar que a nossa civilização é a maior até hoje conhecida. Entretanto, vivemos em medo constante, ansiedade constante, agitação constante. Por que será que o homem, com toda a experiência e conhecimentos que adquiriu ao longo dos séculos, é incapaz de produzir uma sociedade que elimine essas forças negativas? Por que é que parecem aumentar em vez de diminuir?
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