
Apelidos elogiosos como "Pai do Romance Brasileiro" para José de Alencar; ou como "Príncipe dos Poetas Brasileiros", compartilhado por Guilherme de Almeida, Paulo Bonfim, Olavo Bilac, Alberto de Oliveira, Olegário Mariano e Menotti del Picchia! Para que tantos príncipes, meu Deus?, perguntaria Carlos Drummond de Andrade (cujo apelido era o "Poeta das Sete Faces")! Mas meus olhos não perguntam nada...
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Raquel de Queiroz |
Outros apelidos são menos nobres... como "Boca do Inferno", para Gregório de Matos, "Ratazana ao Molho Pardo", que Oswald de Andrade inventou contra o poeta Cassiano Ricardo (um caso típico de bullying literário), "Sir Ney" para José Sarney, e um hilariante "Tristinho de Ataúde", para Alceu Amoroso Lima, que usou o nome literário Tristão de Athayde.
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Fabrício Carpinejar |
O dicionário também poderia inventar uns apelidos... A título de sugestão, chamar Fabrício Carpinejar de o "Mais Belo dos Feios", e Marcelino Freire seria o "Contista de Sertânia".
Os apelidos de que mais gosto são "Vampiro de Curitiba", para Dalton Trevisan, "Poetinha" para Vinicius de Moraes (que, não me lembro quem, brincando, dizia que era de "Imoraes") e "Dante negro" para Cruz e Sousa.
lendo esta postagem, foi impossível não relembrar
ResponderExcluirdo 'Pássaro Molhado', para Augusto dos Anjos.
"Feriu-me de chôfre o seu tipo excêntrico de pássaro molhado, todo encolhido nas asas com medo da chuva"
Órris Soares, referindo-se a Augusto dos Anjos.
Lembrei de um, que não sei a autoria : "Bruxo do Cosme Velho", para Machado de Assis
ResponderExcluirMuito bom seu post! Me ajudou muito
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