Se não podemos evitar totalmente a burocracia, as rotinas, as cobranças, por que não fazermos disso que nos esmaga um momento de divertimento, uma forma de elevação? Antes que o tédio nos mate, matemos o tédio adotando os jogos como forma de acessar o repetitivo, o obrigatório, o cansativo.

Estamos na Idade Mídia. Quem nasceu no século XXI não tem necessidade de distinguir o on-line do off-lline. Os que têm 30 ou mais ainda desenham essa fronteira. Quem hoje, com 12 anos de idade, assiste à TV e ao mesmo tempo conversa pelo WhatsApp com os amigos, está para além dessa diferença. Porque essa diferença não existe mais...
Milhares de processos podem ser reinterpretados à luz da gamificação. A dinâmica profissional ganha beleza e leveza. O aprender ganha atratividade. Avançar por tentativa e erro deixa de ser fonte de medo, culpa e punição. Avançar torna-se atividade divertida.
É evidente que ainda não estamos preparados para essa realidade. A maioria das empresas e de tantas outras instituições tem medo do jogo. Acham que o brincar nega a responsabilidade. Não sabem que brincadeira é coisa muito mais séria do que muitas coisas sérias que são, na verdade, ridículas.
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