Hoje em dia ninguém mais deixa o outro no chinelo, ninguém mais fica jururu, ninguém mais usa japona, ninguém mais mora no cafundó do Judas, ninguém mais é muquirana.
Descobri que ainda uso essas palavras ou pelo menos as reconheço facilmente. Mas não pertencem a este nosso tempo, não frequentam nossas conversas reais ou virtuais. Jururu, muquirana e outras tantas palavras andam sumidas, embora reapareçam vez ou outra.
Reaparecem no Pequeno dicionário brasileiro da língua morta, do jornalista Alberto Villas. A Editora Globo acaba de lançar. O autor explica tudo, tim-tim por tim-tim, e ainda traduz as antigas e mortas pelas novas e saltitantes. É que as noções são as mesmas, mudam os termos.
O pirralho virou moleque. O maioral hoje é o cara. O laquê desapareceu, agora é gel. O que antes era gorar agora é micar. O que era estapafúrdio atualmente é bizarro.
Palavras mortas, ou quase mortas. Sumidas, mas de repente voltam. "Bacana" tinha sumido, e não é que voltou? Este livro é bem bacana, morou?
AH!SUPIMPA! ESTAS PALAVRAS VEEM A SOAR MAIS DE PERTO, MAIS INTIMAMENTE, USÁ-LAS, P.E.X. NO FACE. É MUITO BOM! E, A PROPÓSITO, GOSTO DAS EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS, COMO BY THE WAY, AN PASSAN, ETC., GOSTO DAS NOVAS ABREVIAÇÕES... ENFIM, ACHO QUE TUDO ISSO É CULTURA!
ResponderExcluirO QUE VC ACHA AMIGO?
Palavras são todas interessantes. A palavra "interessante" tem a ver com "esse", que significava "ser" em latim. Todas as palavras têm a ver com o ser...
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