
Quando as pessoas se aproximam de nós (e nossos textos) sentem, portanto, os ventos das ideias, o ar puro dos argumentos, as tempestades das emoções, os relâmpagos da ansiedade, os trovões do medo, a escuridão da saudade, o crepúsculo das paixões, a aurora de novos projetos, as nuvens dos receios e a brisa do silêncio...
Somos pessoas com diferentes climas e estações, calorosas e frias, outonais e primaveris, chuvosas e áridas, por vezes sufocantes, por vezes amenas.
Que a nossa atmosfera pessoal, mesmo sob a pressão do trabalho e bombardeada pela previsão de catástrofes, seja sempre um espaço para a verdade e para a esperança!
Desejo a você um 2012 de muitas e intensas leituras!
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* Johann W. GOETHE, em Máximas e reflexões, ponto 47. No original: “Alles Lebendige bildet eine Atmosphäre um sich her.”