O título original não era esse, A beleza salvará o mundo. Era Les aventuriers de l'absolu. O tradutor, Caio Meira, ajudou Tzvetan Todorov (1939 -) com essa solução brasileira.
O livro foi publicado entre nós este ano (pela Difel). São ensaios sobre Oscar Wilde, Rilke e a poeta russa Marina Tsvetaeva (ou Tsvetáieva), e sobre o tema do absoluto.
Todorov está em sua melhor forma. A literatura é leitura educadora. A leitura é aventura. Mais uma das tantas "turas" de que falava Julio Cortázar. Aliás, o autor argentino dizia que a beleza era a tura das turas. Lemos para aprender, em meio à dor e à alegria, surpreendendo-nos, exigindo-nos.
Todos os tempos são difíceis. (E, a seu modo, belos.) Todos enfrentam problemas e carecem do absoluto. A arte é sempre necessária. Esses autores, diz Todorov, "e muitos outros ajudam a cada um de nós a melhor pensar e dirigir sua existência". (pág. 325)
Nenhum comentário:
Postar um comentário