O diálogo recém-publicado pela Agir entre Frei Betto e o físico Marcelo Gleiser, com mediação do astrólogo, escritor e músico Waldemar Falcão, tem momentos muito bons. Título: Conversa sobre a fé e a ciência.
Um desses melhores momentos é quando Frei Betto fala da "profundência" (pág. 126), ao lado de duas outras dimensões: imanência e transcendência.
Na profundência, as dicotomias se diluem. Por que fomentar ódios e duelos mortais entre fé e ciência, entre homem e mulher, entre passado e futuro, entre razão e emoção, entre espírito e corpo?
Duelos matam. Diálogos criam chances de exercitarmos a inteligência, de aprendermos com o que nos parece estranho, esquisito, inexplicável.
Há um clima de simpatia mútua no livro, de respeito, de abertura entre religioso, cientista e artista. Um clima em que fanatismos não têm espaço, sem caírem, os dialogantes, no erro contrário: o concordismo gratuito.
Gostei.
Um desses melhores momentos é quando Frei Betto fala da "profundência" (pág. 126), ao lado de duas outras dimensões: imanência e transcendência.
Na profundência, as dicotomias se diluem. Por que fomentar ódios e duelos mortais entre fé e ciência, entre homem e mulher, entre passado e futuro, entre razão e emoção, entre espírito e corpo?
Duelos matam. Diálogos criam chances de exercitarmos a inteligência, de aprendermos com o que nos parece estranho, esquisito, inexplicável.
Há um clima de simpatia mútua no livro, de respeito, de abertura entre religioso, cientista e artista. Um clima em que fanatismos não têm espaço, sem caírem, os dialogantes, no erro contrário: o concordismo gratuito.
Gostei.
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