Quem o conhece não esquece. Chico dos Bonecos é poeta, brincador de ideias, entusiasta. De um de seus livros, Muitos dedos: enredos (Editora Peirópolis, 2005), escolho esse pensamento: "Na educação, na arte, na vida, o importante, mesmo!, é beber dos imprevistos".
O que importa, no "comércio" dialogal, dialético, da vida, é exportar palavras boas e importar boas palavras. Jogar conversa dentro. Dentro de nossa cabeça, dentro do nosso coração.
Outro livro do Chico (seu nome de batismo é Francisco Marques) — Desvendério (Editora Peirópolis, 2006). Com ilustrações de Carlos Dala Stella. A arte de contar uma história, preparar o leitor/ouvinte (pág. 55):
[..] Os fatos que serão narrados não aconteceram comigo. Tudo que vocês vão ouvir gudir foi contado de gurrunfado, ponto por ponto de maracutonto, pela querida vovó Maria xiringabutia. Estou, portanto, apenas recontando, passando adiante, sempre chaleirando o momentoso provérbio: Quem conta um conto omite um ponto e aumenta três.
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